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Colaboração is the new black... Por aqui, desde 2003

Durante essa última semana as companhias aéreas Latam e a Azul, duas das empresas mais afetadas por conta da crise provocada pelo COVID19 anunciaram um acordo de compartilhamento de voos que vêm para resolver as dores dos clientes, e, consequentemente, atenuar as dos seus próprios negócios. Isso não é somente uma tendência... Talvez seja a única solução.


Verdade seja dita, que não há nada de inovação nessa solução. Afinal, processos colaborativos vem sendo há anos, das salas das agências as mesas dos clientes, responsáveis pelas mais brilhantes idéias.


Venho pensando muito sobre isso e como a idéia de colaborar, ou, em outras palavras, ter participação em obra coletiva, foi o que me moldou como profissional e sempre me guiou. Sou sócio de uma empresa de comunicação que desenvolveu uma serie de projetos de música, esporte, inovação, além de centenas de eventos corporativos. Foram mais de 200 cidades, 26 países, de hospitais de campanha passando por clássicos como Brasil x Argentina no Futebol, já tivemos a oportunidade de fazer de tudo. Até na Antártica já tivemos.


E, quando eu penso em algo em comum a todos esses momentos e experiências, é que sem o poder da colaboração, cooperação de pessoas e empresas em prol de um mesmo objetivo, nada seria possível.

A arte de reunir pessoas e faze-las colaborar é o que eu mais admiro em grandes líderes. Porque ela exige uma capacidade de empatizar e, principalmente, uma humildade para se entender parte do bolo e não a cereja.


Quantas vezes eu me perdi ao longo de um processo de negociação com patrocinadores da World Surf League (*) sem saber se quem tinha encontrado os caminhos para conectar a marca em questão a comunidade do surf tinha sido eu, o cliente, ou alguém do brilhante time da WSL. E, de verdade, pouco importa...


Nunca foi tão obvio o quanto dependemos um dos outros. O quanto dependemos do poder do “juntos” como agora. Mesmo eu que tenho 8 sócios aqui na V3A, que tive sócios (outras empresas) em praticamente todos os projetos no qual me envolvi, do Camarote do Reino ao WeSG (World Electronic Sports Games), só consegui entender ao longo dos últimos meses que o que venho procurando como solução para o nosso modelo de negócio (agências de comunicação) é na verdade o que sempre fizemos. Nunca fomos agenciadores, sempre fomos conectores.


Talvez por isso, pela força que as conexões geram, pelo poder da colaboração gerado por redes poderosas é que um projeto vem se destacando entre os projetos do nosso portfólio durante esse momento de isolamento: Arena Hub, projeto que fundamos juntos (obvio né?) com o competentíssimo time da 2Simple, inspirados pelo Pedro Daniel da EY. O Arena, como é carinhosamente chamado pelo time de conselheiros (**) do qual eu tenho a honra de fazer parte, é um centro de inovação e fomento ao empreendedorismo, que visa desenvolver a Indústria do Esporte, Mídia e Entretenimento, gerando impacto econômico e social. Mais conexão e mais colaboração impossível.


Para encerrar, caso você ainda não tenha se convencido do poder da colaboração e como essa força irá nos guiar ao longo dos próximos anos, no tal do novo normal (quase que você passou um texto inteiro sem ler isso, hein? Rsrs), encerro com alguém que entende de evolução humana um pouco mais do que eu...

“Na longa história da humanidade, aqueles que aprenderam a colaborar e improvisar mais efetivamente tem prevalecido” Charles Darwin


(*) A V3A junto com a 213 Sports é parceira da WSL na América Latina ajudando a liga a estruturar novos projetos de brand experience e acordos comerciais com marcas e parceiros estratégicos.


(**) Conselheiros Arena Hub: Ricardo Trade, Ricardo Mazzuca, Renato Gil e Danilo Dorazzio


Fernando Cachinho, Founder & Chief Revenue Officer (CRO) at V3A para o blog Arena Hub.

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